Carta 93 Tempos de solidão
Rio de Janeiro 13 de novembro de 2024
Olá querida Kely, hoje é quarta-feira, estou dentro de um carro de transporte indo para casa, não canso de pensar em ti, me importo em saber como você está, se tia vida está bem, e não desejo jamais que estejas triste, te querer comigo não pode me fazer jamais pensar que se você estiver triste eu serei sua alegria, pois a vida não é um simples desenho fácil de ser corrido após um erro.
Meus dias por aqui não tem sido nada fáceis, venho sofrendo minhas angústias e tristezas particulares, mas sigo em frente,.a vida não é um morango como diz minha sobrinha neta Alice a filha da minha sobrinha Kelly, aquela que tem o seu mesmo nome, outro dia estive em São Paulo, aí mesmo em Diadema, ah como desejei te encontrar lá dentro daquele mesmo supermercado onde um dia eu ao acaso te encontrei, pena que as coisas mudaram, e agora dificilmente isto voltará a acontecer, sua vida está numa posição mais alta, anda por lugares mais distantes.
Bom meu amor, vou terminar essa carta, lá fora os carros passam e as motos também, aqui dentro do carro ao lado de mais quatro passageiros e o motorista, o silêncio reina, e eu? Eu volto para casa na minha solidão profunda.
Até outro dia queria.