O que em ti me cativa
O sorriso em plena manhã de pura euforia enquanto ainda por dentro tento assimilar
o fato de merecer ou não tanto êxtase,
Por fora sinto-me adormecido,
Por dentro, VIVO
A vida nos prega surpresas, ou será que pregamos as surpresas como se fora predicativos
de um sonho onde o sujeito é o tal afeto?
Que construímos sem tanta pretensões e do nada, tornam-se versos tão completos, a ponto de eu nomear POESIA.
É o que trazes, sem muitos porquês, com todos 'QUÊS', da falha ao fato de falhar quando por dentro lutas por coisas que nem se quer controlamos, sim, é difícil compreender que o nosso afeto não se assemelha no grosso modo de partilha, mas ele partilha o grosso sentimento do viver, do abraçar o momento, aconchegar-se nos destroços dos anseios que a vida risca e, assinar com abraços um risco do sentir mais do que podemos CONHECER.
Meu bem, eu não sei por meio de escrita te dizer o quão é bom ter-te cruzada em minha cintura, o quão me fez bem a ter por perto, por mais que em alguns momentos não tenhas forçar para existir,
Quão é dura essa sua luta pelo descompasso de um corpo que clama por terras tais quais por muitas vezes faz com quê se perca, ao contrário do que quisera, correr em terras conhecidas como se não houvesse AMANHÃ.
Corre meu bem, se é isso que te faz feliz,
Corra!
Mas, saiba que o amanhã existe,
Eu o descobri
quando ao seu lado acordei a vendo SORRIR.