Carta Aberta
Salvador, 02 de Agosto de 2020
Oi nega, bom dia, boa tarde ou boa noite… Não sei quando você está lendo essa carta e nem se vai ser lida, mas queria externar alguns sentimentos que vêm surgindo em mim.
Inicialmente gostaria de pedir desculpa. Primeiro motivo pela minha confusão, entendi errado. Para mim poderíamos paquerar quem quiser, mas tudo tem etiqueta social, e nem tudo é permitido, segundo motivo é a minha lerdeza pensando friamente agora não se deve paquerar pessoas próximo, porém estava vivendo outras formas de relação e que comigo era de boa, mas empatia não faz mal a ninguém né? E o terceiro e principal motivo é o meu machismo, essa ideia de pegação desenfreada, o tratar a mulher como mero instrumento de prazer acabei entrando nessa lógica. Sei que tenho que desconstruir muita coisa, mas estou tentando só não é fácil.
Posteriormente gostaria de agradecer. O Domingo de 26 de Julho e a manhã de 27 de julho foi incrível. Você de turbante, com pouca maquiagem enfrentando medos por um desejo de autoafirmação e do seu sustento. Fui presenteado com seu carinho e atenção a mim, é bom se sentir que alguém tem importância no diz e faz. Foram momentos maravilhosos que passamos até chegar a sua sessão de fotos. Não posso deixar de mencionar como meus olhos foram agraciados com toda timidez sensual em cada pose. Que espetáculo visual! Ao chegar na minha casa a fábula continua. Sua atenção e cuidado comigo foi algo muito especial não estava acostumado, mas foi bom na verdade foi muito bom o que recebi. Não tou falando só do sexo, mas de todo o conjunto que foi desenhado por você. Fantástico! Gratidão é a palavra
Tudo isso para dizer que gostaria de uma outra oportunidade não só por que estou me apegando pelo que você é, mas por que via chances de algo concreto. Não tou falando agora de namoro ou relação de séria, mas da gente se conhecer melhor. Vai que dá certo? Mas também se você não quiser mais, fica a lembrança de bons momentos que passamos juntos
Com doçura,
Jônatas Akillah Pereira