Carta aberta: Imensuráveis Questões... Ao meu eu, as perguntas que nunca se calam.

Se os meus pensamentos são o que me causam mal, que culpa tem o outro na minha morte?

Por acaso não sou responsável por meus próprios pensamentos?

Afinal, sendo eu um indivíduo saudável, qual a probabilidade de que se tenha em minha mente pensamentos que não são meus? Se assim fosse, se quer eu existiria, pois o que me põe diante de meus próprios olhos são justamente os pensamentos que tenho sobre mim.

Seria arrogância da minha parte pensar que aquilo que os outros pensam a meu respeito pouco importa, se me reconheço como um animal social?

Perguntas e mais perguntas… Imensuráveis questões... Quando no olhar o mundo me deparo com a dor do outro eu me questiono: será que o pensar dói tanto assim..., ou será que de fato não estão pensando? Pois ao que me parece, o mal que tanto os assola é proveniente de sua própria singularidade.

O que sei e posso dizer é que ao findar da minha vida seguirei pensando se vivi ou se me deixei viver. Se realmente sofri ou se me permitir sofrer.

Em tudo e com tudo, vejo no viver uma grande responsabilidade. Uma grande responsabilidade que não pode ser compartilhada com outro EU, se não o meu.

Guimarãessantos
Enviado por Guimarãessantos em 17/07/2020
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