Carta para não te perder.
Eu te amei tanto e ao ponto de não querer mais ninguem.
De não sentir desejo sem a tua imagem.
E não vejo onde está o teu amor. O teu cuidado.
Você quer quem eu sou?
Você quer quem você cria na sua mente, que eu seja?
Talvez, um momento, você vai deixar quem te ama te amar.
E é tão simples.
E tu voltas pra minha vida e eu compro lingeries.
Eu imagino dias e noites vivendo tudo aquilo que perdemos nesses anos ao longe...
Mas tu fazes de novo o que eu não consigo encaixar.
Esse é o momento rico de oportunidade que temos.
A vida está escorrendo entre nossos dedos bem agora.
Só agora que recebemos a chance rara de nos reencontrarmos.
Nada deveria ser impedimento. Muito menos as coisas irreais. Os medos. As crenças limitantes.
Amar tinha de ser imperioso!
Nunca mais a experiência vai conseguir encaixar o tempo, o espaço e a poeira cósmica que nós somos no mesmo lugar. Mas ainda temos o livre arbítrio. Essa que é a diferença entre nós e os animais. Permeado de consciência.
Para sermos felizes ou para nos arrependermos.
PS.: Amar era pra ser imperioso.