Já bem sei que não me amas.
Nessas garras que me arranho,
No oceano que proponho
E nesses cachos eu suponho
Que perdi-me nestas linhas.
Nessa vida tão bandida
Com essa cara tão sofrida
Meu coração aguenta a vida
Batendo entre seus dedos.
Ô crush, vê se me nota
Pois sem ti nem me aguento
Essa marra que me amarra
Já nem prende mais meu peito.
E bem sei que nem me amas,
Nem o que sinto, nem seu cheiro
Nas paredes do meu quarto
E nas marcas do espelho.
Ô coração, vê se ajuda!
Pois nem sei mais o que faço
Pois eu sei que não me amas
E me amarrei neste laço.
Arthur Felix, 18 de julho de 2019.
Hoje acordei sozinho, enquanto você dormia em outros braços.
Siga-me no instagram!
@psicologiaepoesia