AO MEU CANSADO, ENFIM, AMOR!
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da excessiva espera que me expõe toda vez que inicio um movimento para lhe entregar um beijo!
Jogo fora os breves momentos que submetemos nossos corpos para, agora, o desencontro do sorriso! Abro mão das canções compostas com os orvalhados pingos de amor, mas que exauriram no aquecido desprezo! Esqueço-me que fui e tentarei não me lembrar que fiz um enorme esforço para ser e que, por seu descuido, nunca serei a hora exata para o seu desprotegido amor! ©Balsa Melo 25.07.06 Brasília - Recife |