PARA TE ESCREVER UM VERSO!
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nem me resta o verso!... Todas as letras se feriram no desespero da sobrevivência e, sangrando meus ais, feneceram com a poeira do meu coração! Versos! Ver sós! Ver-me só! Só me ver em versos! Rasuras que o espanador causa no simbiôntico dessentir! Ainda não são as migalhas dos juntados restos que me lastimam só!... São os braços que murmuram tantos acenos pedintes para ajuntar letras que saem dos meus olhos para te escrever um verso! ©Balsa Melo 24.06.06 Fortaleza - CE |