Cartas a um anjo de areia II

Sabe, você não imagina a falta que me faz. Você aí, de longe sem aparecer nem mandar nenhum sinal... O seu silêncio é um tiro para mim. É um tiro em mim. Nas fotos que vejo, seus olhos traduzem tanto da sua vida e isso me acalma, pois sei que estás bem.

Ah, e essa saudade (aqui) que não me larga; que me aperta e que te mantém em mim. Ainda bem!

Os ventos daqui são diferentes dos ares daí. O sol é o mesmo, mas ainda falta o seu dourado, o seu cheiro... Falta sua voz articulada em cada palavra. Falta sua risada, que nem sempre entendo, porém nunca me esqueço.

Só quero saber, meu anjo cor de ouro, dos passos dos seus dias... Dos passos dos seus pensamentos... Dos passos que seus olhos avançam. Por quê? Não sei te dizer com certeza em palavras, mas quando eu te vir, darei um abraço tão forte em seu coração que o meu sorriso explicará porque futico sua vida.

Até meu sorriso sente sua presença... E ainda mais sua ausência, pois ele se apresenta meio feliz quando saudades suas vêm com as minhas memórias.

Se esse papel falasse e um dia chegasse a você, ele diria: Te amo como o sol ama a lua e faz de tudo para acendê-la todo dia.

Fico por aqui, meu bem. E bem longe de ti é que fico.

Ainda espero te ver.

Crônicas de um Ignorante
Enviado por Crônicas de um Ignorante em 26/05/2018
Reeditado em 13/01/2019
Código do texto: T6347217
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