Carta, pra ela !!
Eu rasgaria meu coração pra costurar o teu. Mas eu preciso saber se é isso o que você quer, se você está disposto a me deixar entrar. Eu sei que você acabou de se decepcionar, mas, sabe de uma coisa? Eu também já me decepcionei. Já quebrei a cara, e muito. Fui traída, rebaixada, tratada da pior forma. Você já chorou? Porque eu já chorei, tirei um dia pra isso. Chorei muito, pra caramba. Depois engoli o choro, lavei o rosto e segui em frente, firme. Porque é assim que se deve fazer quando o amor o dribla. Não estou dizendo que seja fácil, porque não é. Mas é só dizer já chega. Vai passar o resto da vida de “luto” porque alguma idiota não soube corresponder as tuas expectativas de fidelidade? Vai deixar de acreditar no amor por uma ou mais uma desilusão? Vai afastar todas as garotas agora? Não faça isso com você. Dê-se uma nova chance. Não estou dizendo que eu seria a mulher da tua vida, com quem você vai casar e construir uma família, não posso te garantir o futuro – este que é incerto. Mas eu posso tentar fazer você feliz, como as outras não puderam fazer. Mas, sem comparações, isso não é uma competição. Não posso te garantir que comigo será para o resto da vida, mas me deixa pelo menos tentar. Nos dê uma chance. Pelo menos pra eu te mostrar que o amor pode sim existir por ai, pra te mostrar que você ainda pode ter uma esperança. Você está desiludido, e, tudo bem estar. Mas não se martirize pelo resto da vida. Você ainda vai encontrar muitas garotas erradas até, finalmente, chegar à vez da certa, mas você não vai saber qual é qual, se você não deixa-las entrar. E, meu bem, eu faria qualquer coisa pra ser a certa. Mas eu preciso saber qual é a tua. E ai? Prefere viver a desilusão, a infelicidade, ou uma nova esperança? Seja qual for a tua escolha, estarei contigo. Porem eu realmente preciso saber qual é. Se for a esperança, preciso de você inteiro comigo. Duas metades ou uma metade e um inteiro nunca somaram um. Sem essa de me tratar bem uma hora e, na outra, estar distante. Sem essa de me afastar quando o convém. Sem metades, sem meio termo. Preciso de você inteiro aqui comigo. Ou, pelo menos, preciso de você tentando estar inteiro comigo. Só assim, tentando, posso fazer você voltar a ser inteiro. Pra você. E, quem sabe, se você quiser, para mim, para nós.