Eterna!
Imagina se eu posso esquecer alguma marca no meu corpo, diante do espelho vejo algumas e de memória sei o mapa do meu corpo e alma.
Algumas marca leves, estão rabiscadas como veio de águas límpidas, cobrem o mais misterioso ponto do meu corpo, deixando somente a memória toca-las em lençóis que se estendem aumentando a intimidade com o tempo.
Algumas marcas, por mais que eu tente ignora-las, marcaram momentos que fazem parte do tempo, e é justamente onde sacrifiquei sentimentos, que deixaram as marcas num santuário de pedras, aquelas pedras.
Algumas marcas ganharam nome e me identificam, são tão profundas como minhas raízes, eu posso até me perder nos sulcos que abriram para me ter.
Algumas marcas se misturam, se completam, deixando claro que nunca poderão ser apagadas sozinhas, eu teria que castigar todo meu corpo para apagar uma só que fosse, deixando desfigurado o corpo que habita minha alma.
Algumas marcas são pontos, traços sem fim, parecem pedir reencontro, um acabamento, um final feliz, algo bonito para ler, um desenho para colorir, um complicado quebra-cabeça que sinceramente só pode em partes em outro corpo.
Algumas marcas deixei a mostra, em uma vitrine onde muitos observam, não compram nada, observam tentando copia-las sem sucesso, são minhas marcas preferidas, meu eu em questão.
Algumas marcas vem de berço, genética, raça. São simpáticas! Alastram em atos de amor, misturam-se com prazer e são doadas com a vida que gera outra vida. Impossível não ter, não querer, não valorizar ou estimar.
Algumas marcas não decifro, não rifo, não deixo ninguém ver. Estão na camada mais escondida do coração, e eu imagino que seja o caminho da alma.
Algumas marcas, eu me envergonho de ter, eu fiz por merecer, por ser tola e ingênua, por me apaixonar e acreditar em alguém. Estas marcas eu retoco com versos escritos como enigma, de tudo que sou, eu fui também fui a paixão de alguém.
Algumas marcas estão sendo feitas agora, nem sei por quem e nem sei como eu as chamarei um dia, mas elas vão contar uma prosa, vão inspirar uma canção ou chamar-me de eterna.
Imagina se eu posso esquecer alguma marca no meu corpo, diante do espelho vejo algumas e de memória sei o mapa do meu corpo e alma.
Algumas marca leves, estão rabiscadas como veio de águas límpidas, cobrem o mais misterioso ponto do meu corpo, deixando somente a memória toca-las em lençóis que se estendem aumentando a intimidade com o tempo.
Algumas marcas, por mais que eu tente ignora-las, marcaram momentos que fazem parte do tempo, e é justamente onde sacrifiquei sentimentos, que deixaram as marcas num santuário de pedras, aquelas pedras.
Algumas marcas ganharam nome e me identificam, são tão profundas como minhas raízes, eu posso até me perder nos sulcos que abriram para me ter.
Algumas marcas se misturam, se completam, deixando claro que nunca poderão ser apagadas sozinhas, eu teria que castigar todo meu corpo para apagar uma só que fosse, deixando desfigurado o corpo que habita minha alma.
Algumas marcas são pontos, traços sem fim, parecem pedir reencontro, um acabamento, um final feliz, algo bonito para ler, um desenho para colorir, um complicado quebra-cabeça que sinceramente só pode em partes em outro corpo.
Algumas marcas deixei a mostra, em uma vitrine onde muitos observam, não compram nada, observam tentando copia-las sem sucesso, são minhas marcas preferidas, meu eu em questão.
Algumas marcas vem de berço, genética, raça. São simpáticas! Alastram em atos de amor, misturam-se com prazer e são doadas com a vida que gera outra vida. Impossível não ter, não querer, não valorizar ou estimar.
Algumas marcas não decifro, não rifo, não deixo ninguém ver. Estão na camada mais escondida do coração, e eu imagino que seja o caminho da alma.
Algumas marcas, eu me envergonho de ter, eu fiz por merecer, por ser tola e ingênua, por me apaixonar e acreditar em alguém. Estas marcas eu retoco com versos escritos como enigma, de tudo que sou, eu fui também fui a paixão de alguém.
Algumas marcas estão sendo feitas agora, nem sei por quem e nem sei como eu as chamarei um dia, mas elas vão contar uma prosa, vão inspirar uma canção ou chamar-me de eterna.