PARA O MEU ETERNO E TERNO AMOR!
* * *


Sentimentos antigos vão grisalhando o meu tempo!...


Vão salteando o meu viço!


A ferrugem das portas não permitem que elas se abram!


As janelas que davam para o jardim foram cerradas para sempre e


abertas para a desilusão!


Os poucos sonhos,


 entremeados ao fato do tingir das expressões vivas,


feneceram com a declaração de cansaço!


Não existe prorrogação para o coração


 quando o assunto é o amor!


Ele, como se espera, não é simples e


realizável com misteriosas máscaras de coisas prontas!


O amor quando acontece acontece de maneira ímpar e não repetível!


Repica como badalos de sino ecoando nos céus!...


Estou pintando o meu tempo com suaves cores!


Daqui à eternidade,


talvez eu consiga merecer um sentimento que


 não crie tantas limalhas no meu coração e


não me roube a diligência do meu viver!...


©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

04.03.06

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 11/08/2007
Código do texto: T602552
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