Temer ou não Temer?
O Brasil encontrou a cura para uma terrível doença chamada comunismo através do impeachment de Dilma. Ainda falta muito para nos livramos dos efeitos colaterais desses vermelhos, mas já foi um bom começo. Com isso Michel Temer está em vias de tomar posse como novo presidente da República. Porém, é preciso que fique bem claro para todos nós mortais, ou seja, aqueles que não tem as vantagens de ser um político no Brasil como foro privilegiado, acesso a verbas públicas e indicações para altos cargos estatais, que Temer não é propriamente uma pessoa de reputação ilibada, de reconhecida idoneidade moral, com qualidade da pessoa íntegra, sem manchas em sua biografia e que seja incorrupto. O “vice decorativo”, que não se esqueça, faz parte do PMDB, um partido no mínimo suspeito, protagonista da velha politica nacional e de seu fisiologismo.
Muitas vezes para se livrar do pior é preciso mesmo tapar o nariz para não sentir o fedor do que arrumamos como solução. Considero Temer um legitimo substituto de Dilma, porém também reconheço que ele não me inspira confiança, há algo nele que realmente me incomoda. E ele já começa com o “handcap” negativo( índice de acertos e erros políticos) ao nomear como ministros vários políticos citados na lavajato e já estar voltando atrás na decisão vital de diminuir ministérios e o peso da máquina estatal. Se quisermos pensar num Brasil que melhore sempre e de forma continuada não podemos perder nossa capacidade de mobilização e de cobrança, sim é um passo de cada vez, graças a Deus estamos bem perto de eliminar a rainha louca do palácio, mas é preciso ficar sempre de olho em Temer, nosso inconformismo com a classe política não pode se arrefecer. Um olho na rainha louca e o outro na raposa.