Meu jeito de Amar

Eu tenho amor em mim, que transborda, que corre por todo meu ser, como a agua que corre pelas pedras que fazem o rio, assim é o meu amor.

Te doou todo amor, mas não aceito devolução, não vendo e nem empresto, como também não compro e não mendigo o teu... após te dá meu amor, cuide dele, cultive-o e acalente-se com ele, deite e role, como um gato deita em um tape macio.

Mas meu amor não é um copo descartável, desses que se bebe um gole de qualquer bebida e depois troca-se o copo por outro, o amor que há aqui, é do tipo exclusivo, é teu e só teu, e de ninguém mais, talvez nem seja nem meu.

Isso não me faz deixar de amar outras pessoas, milhões talvez, caso eu as conhecesses. Mas a singularidade do meu amor a ti, não deteriora, não muda, não compara-se, não tem jeito de dissolver.

E daí que esse amor não seja reciproco, que não tenha teu cultivo, que não seja como os teus amores, que você não o queira, não o aceite... o amor que vivi em mim, em prol de ti e subsequente a qualquer outro amor que tu encontre, ele sempre se renovará, sempre será atualizado, mesmo que seja só um utopia do coração boba que pulsa nesse peito calejado.

E você, ama? Você ainda lembra como é bom se sentir amada? Desejada além do sexo? Você ainda sente prazer além da copulação? Ou você não é mais que o comum?