Pra tu, David.
Dizem que quando a gente morre passa o filme da nossa vida num telão instalado numa parede imaginária bem à nossa frente.
Na verdade, nem imagino quem foi o “defunto” idealizador dessa tese – esclarecendo que o telão e a parede foram ideias minhas (rsrs) – mas, enfim, viva, e espero que por muito tempo ainda, em sã consciência e desconsiderando a teoria supracitada, ao parar para fazer uma breve retrospectiva da minha história percebo que, na maior parte dela, você está presente.
Trazendo isso para números, constatei que vivi mais contigo do que comigo mesma, que loucura.
Pois é, há aproximados 18 anos dissemos sim ao que Deus já havia pré-destinado para as nossas vidas. Decidimos que daríamos início à nossa história.
Tarefa fácil não é nem nunca foi, mas a certeza de que precisamos e queremos um ao outro faz tudo valer muito a pena. E, maior que isso, é sentirmos essa sensação de completude ao olharmos para as duas criaturas tão especiais que Deus nos permitiu cuidar nessa nossa passagem pela terra.
Sou só agradecimento ao Senhor, por você, por eles, por nós, pela nossa família, pelo nosso lar, pela nossa história, pelo nosso amor.
Que possamos continuar caminhando juntos por muita estrada ainda nessa vida e que possamos dar continuidade à nossa “fábula”, de preferência, até que a morte nos separe.