* Quero ter uma conversa bem informal com vocês que costumam ler os meus textos, estimados amigos e queridas amigas.
As cartas permitem papos descontraídos e leves.
Por isso escolhi essa categoria.
Não é necessário concordar comigo.
Aliás, acho importante parar de ler conforme eu gostaria de ler.
Se eu concordo, está legal, mas, se eu não concordo, não está legal?
Vale a pena concordar ou não concordar com respeito.
Concordando ou não concordando, continua legal.
* A maioria de vocês comenta textos adotando o toma lá, dá cá.
O que é o toma lá, dá cá? Caso as pessoas comentem o meu texto, eu comento o texto delas. Isso caminha longe, porque, no fim da história, os comentários viram uma eterna troca de gentilezas.
Quem age assim (a grande maioria) nunca visita quem não o visitou.
À primeira vista isso parece ter lógica, pois vocês refutarão dizendo que falta tempo, portanto, observando quem veio conferir o meu texto, seria deseducado não devolver a visita e priorizar quem não veio.
Há alguns detalhes, todavia, que desmentem essa justificativa.
* Às vezes eu não visito uma pessoa, alguém que sempre comenta o meu texto. Não visito porque esqueci, faltou tempo, deixei para depois.
O que acontece? Noto surpreso que a pessoa, enquanto eu não retornar à sua página, não vem.
Cadê a longa, duradoura e forte amizade?
Aqueles elogios que recebi eram verdadeiros ou não?
O meu amigão, meu escritor preferido ou minha escritora predileta, se levar vários dias sem me visitar, merece ser expulso(a) da minha lista de amigos do peito?
Peço perdão, mas, agindo assim, há algo imaturo no ar!
* Outra coisa! Eu costumo comentar os velhos conhecidos, depois saio correndo atrás dos novos, aqueles que ainda não conheço.
Se eu pudesse, comentaria todos os textos.
Vamos supor que você não publicou nada durante a semana toda. Na próxima segunda eu não visitei a sua página, contudo você publicou na segunda (triste coincidência).
Eu não sabia, não fui lá porque, durante a semana, você nada escreveu.
Nessa situação é justo que eu deixe de ser seu amigo?
Caramba!
Vem me visitar, aproveita e diz que tem um texto novo.
Exercita uma visita gentil!
Esquece o toma lá, dá cá.
Sai da rotina, estica as canelas, troca a música!
* Quando comecei, o brilhante Fábio Brandão me incentivou muito.
Também recomendou que eu lesse e comentasse outros textos.
Se eu curtisse o toma lá, dá cá, minha lista de amigos seria curta.
Vou parar, não quero ser chato.
Reflita se vale a pena rever o toma lá, dá cá (só deve refletir quem usa, é óbvio) ou se está tudo legal e azul nas águas do nosso mar.
Caso você não concorde comigo, não precisa brigar ou ficar chateado.
Permitam uma última reflexão!
Se o toma lá, dá cá prevalecer, como ficarão os novos escritores?
Ah! O que será dos novos?
Um abraço!
As cartas permitem papos descontraídos e leves.
Por isso escolhi essa categoria.
Não é necessário concordar comigo.
Aliás, acho importante parar de ler conforme eu gostaria de ler.
Se eu concordo, está legal, mas, se eu não concordo, não está legal?
Vale a pena concordar ou não concordar com respeito.
Concordando ou não concordando, continua legal.
* A maioria de vocês comenta textos adotando o toma lá, dá cá.
O que é o toma lá, dá cá? Caso as pessoas comentem o meu texto, eu comento o texto delas. Isso caminha longe, porque, no fim da história, os comentários viram uma eterna troca de gentilezas.
Quem age assim (a grande maioria) nunca visita quem não o visitou.
À primeira vista isso parece ter lógica, pois vocês refutarão dizendo que falta tempo, portanto, observando quem veio conferir o meu texto, seria deseducado não devolver a visita e priorizar quem não veio.
Há alguns detalhes, todavia, que desmentem essa justificativa.
* Às vezes eu não visito uma pessoa, alguém que sempre comenta o meu texto. Não visito porque esqueci, faltou tempo, deixei para depois.
O que acontece? Noto surpreso que a pessoa, enquanto eu não retornar à sua página, não vem.
Cadê a longa, duradoura e forte amizade?
Aqueles elogios que recebi eram verdadeiros ou não?
O meu amigão, meu escritor preferido ou minha escritora predileta, se levar vários dias sem me visitar, merece ser expulso(a) da minha lista de amigos do peito?
Peço perdão, mas, agindo assim, há algo imaturo no ar!
* Outra coisa! Eu costumo comentar os velhos conhecidos, depois saio correndo atrás dos novos, aqueles que ainda não conheço.
Se eu pudesse, comentaria todos os textos.
Vamos supor que você não publicou nada durante a semana toda. Na próxima segunda eu não visitei a sua página, contudo você publicou na segunda (triste coincidência).
Eu não sabia, não fui lá porque, durante a semana, você nada escreveu.
Nessa situação é justo que eu deixe de ser seu amigo?
Caramba!
Vem me visitar, aproveita e diz que tem um texto novo.
Exercita uma visita gentil!
Esquece o toma lá, dá cá.
Sai da rotina, estica as canelas, troca a música!
* Quando comecei, o brilhante Fábio Brandão me incentivou muito.
Também recomendou que eu lesse e comentasse outros textos.
Se eu curtisse o toma lá, dá cá, minha lista de amigos seria curta.
Vou parar, não quero ser chato.
Reflita se vale a pena rever o toma lá, dá cá (só deve refletir quem usa, é óbvio) ou se está tudo legal e azul nas águas do nosso mar.
Caso você não concorde comigo, não precisa brigar ou ficar chateado.
Permitam uma última reflexão!
Se o toma lá, dá cá prevalecer, como ficarão os novos escritores?
Ah! O que será dos novos?
Um abraço!