Solidão

Sempre eu soube que não aguentaria. 

Desmerecido querer-te sem a fé que tanto pregam, mas, tentei. 

Briguei com todos rogadores de discórdias e perdi, no entanto,

Não é essa derrota que me dói, é uma delineada solidão. 

Devastaram-me ao levar sua pele, destruíram-me ao deixar-me aqui, 

com lágrimas ocultas em um peito à mostra; 

Mostrando-lhe que amar dói e a dor não é passageira como seu 

cheiro em minha pele, ela apaga as esperanças e alicerçam 

lembranças, tais quais aumentam o sofrimento. 

Nada que me impeça de acordar e procurar-lhe mais uma vez, 

derramar mais lágrimas, reescrever mais saudade, 

sorrir para dor e lembrar o por que me fizeste assim, 

sensível aos teus olhos, seco para o mundo.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 21/11/2013
Código do texto: T4580559
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