Solidão
Sempre eu soube que não aguentaria.
Desmerecido querer-te sem a fé que tanto pregam, mas, tentei.
Briguei com todos rogadores de discórdias e perdi, no entanto,
Não é essa derrota que me dói, é uma delineada solidão.
Devastaram-me ao levar sua pele, destruíram-me ao deixar-me aqui,
com lágrimas ocultas em um peito à mostra;
Mostrando-lhe que amar dói e a dor não é passageira como seu
cheiro em minha pele, ela apaga as esperanças e alicerçam
lembranças, tais quais aumentam o sofrimento.
Nada que me impeça de acordar e procurar-lhe mais uma vez,
derramar mais lágrimas, reescrever mais saudade,
sorrir para dor e lembrar o por que me fizeste assim,
sensível aos teus olhos, seco para o mundo.