Pedra de sangue

O coração sagrado, de onde flui o amor...

Permanece protegido sob os olhos do Senhor dos trovões...

Pedra de sangue pulsante, tão inútil quanto necessária...

Forjem suas espadas em aço do monte santo...

O tratado de paz está em cinzas, assim como a bandeira de trégua...

A guerra entre nossos mundos se aproxima...

O mais fraco pagará pela fraqueza do medroso...

Fuja de ti mesma e lá encontrará todo o medo que levas contigo...

Talvez possa perceber quais partes minhas estão em tuas posses...

Sinto a espada do amor penetrando em meu peito...

Lagrimas de sangue nos olhos do Senhor dos trovões...

Vejo em teu rosto, uma face que não reconheço mais...

Em mármore negro apoiaste meu corpo...

Sinto o frio penetrante em meus ossos...

Quem se deu ao trabalho de voar ao infinito e roubar a pedra de sangue?

Eduardo Perez
Enviado por Eduardo Perez em 17/09/2013
Reeditado em 17/09/2013
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