A INFINITUDE DO AMOR.
Carta aberta.
O meu amor por uma linda mulher é tão grande que, eu acho que é maior do que o infinito, ou melhor, achar na verdade eu não acho, eu tenho a absoluta certeza.
Não é exagero, sabem por quê?
O amor é um evento sutil da alma para o qual não temos explicações, por isso ele é inominável, inescrutável e totalmente encantador.
Por isso somos totalmente limitados para defini-lo, entretanto estamos totalmente aptos a senti-lo na sua plenitude.
Em virtude de esse evento anímico ter essas características e por uma dedução lógica e retilínea, hão de concordar comigo que ele é maior do que o infinito.
Explico-me:
A alma que hospeda o amor também é um evento inexplicavelmente não-físico.
E, por tratar-se de um evento sobrenatural implantado na nossa psique, constatamos que, ela tem uma velocidade maior do que a da luz e uma infinitude não compreensível.
Assim colocada, sabemos que ela transpõe a tudo e a todos e, está em todos os lugares ao mesmo tempo, portanto, ela é também ubíqua.
Assim posto, ela atravessa fronteiras, voa pelos oceanos, visita continentes e, inclusive, tem a capacidade de driblar a própria matéria atravessando paredes.
Essa característica de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, quer nos sugerir que, segundo a nossa cultura religiosa e contrariando todas as leis da Física, ela deve ter origem divina.
O amor, esse sentimento infinito e divino só se estabelece nas almas boníssimas e aptas, porque somente elas podem atraí-lo e hospedá-lo.
Os animais não amam, pois possuem apenas uma tênue sombra do psiquismo, com o qual sobrevivem governados somente pelo instinto.
O amor não se instala nos facínoras que são totalmente perversos, pois se eles realmente têm almas, essas mesmas almas são de domínio e miseravelmente possuídas por potências negativas.
Aos cruéis e bandidos não podemos denominá-los de seres humanos porque, na verdade, eles são aberrações da natureza e infinitamente menores do que os animais.
Neste trabalho em que estou abordando este assunto um tanto difícil, se puder, eu gostaria de explicar ou definir o amor com as suas nuances ou as suas diversidades emotivas.
Primeiro temos de entender que o amor tem múltiplos significados, tais como: afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido e etc.
Muito se tem falado do amor e das suas mais diversas formas: amor físico, platônico, materno, a Deus, amor à vida, enfim, é o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar. (no sentido de querer bem e em prol)
Amar também tem o sentido de “gostar muito”, sendo assim, é possível amar qualquer ser vivo ou objeto.
O amor físico, também conhecido por amor tipo “Eros” é aquele amor romântico que uma pessoa sente por outra.
É o amor que se liga de forma mais clara à atração física e, frequentemente, compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado, nesse sentido também é sinônimo de “relação sexual”.
Com relação ao amor platônico, é uma expressão usada para designar um amor ideal e alheio a interesses ou gozos.
Mas num sentido popular, pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro e casto.
Explico que a filosofia de Platão está no fato de vincular o atributo “platônico”, ao sentido de algo inexistente apenas no plano das idéias.
É bom que se diga que Sócrates já afirmava que: “O amor é a única coisa que posso entender e falar com conhecimento de causa”.
Ágape em grego significa altruísmo, generosidade.
Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para satisfação do ser amado.
Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido e se sente bem quando o outro demonstra alegria.
No limite extremo, esse tipo de amor é capaz de renunciar ao parceiro, se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa.
Isso é visto por muitos como uma forma incondicional de amar.
Eu poderia ainda falar sobre a “Storge” que é o nome da divindade grega da amizade, por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiança mútua.
Os amantes do tipo “Storge” revelam satisfação com a vida.
Também poderia falar um pouco sobre a “Pragma” (do grego, "prática", "negócio") seria uma forma de amor que prioriza o lado prático das coisas. O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance.
Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe se não, desiste.
Cultiva uma lista de pré-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer.
Procura um bom pai ou uma boa mãe para os futuros filhos e leva em conta o conforto material.
Está sempre cheio de perguntas:
O que será que a minha família vai achar?
Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos?
Como minha vida vai mudar se eu me casar?
Mas agora, eu quero falar mesmo é de atração física, paixão e amor, como esse que nos envolve sobremaneira durante o processo da vida.
Na atração física residem os nossos instintos atrelados ao nosso estado fisiológico, assim como as necessidades sexuais, o prazer e a perpetuidade da espécie, sendo que, nem sempre estamos muito atraídos por essa última necessidade.
Com relação à paixão: É um sentimento oriundo da afinidade intelectual, da afinidade de interesses, da admiração sobre a personalidade alheia e do nível comparativo de utilidade da própria personalidade e usa a conseqüente reafirmação.
No amor propriamente dito, reside o sentimento de gratidão, o instinto e a compaixão.
Doar-se sem a consciente intenção de esperar algum retorno.
A não ser no caso do amor oriundo da troca diária de afeto, tolerância, carinho, respeito e zelo entre os cônjuges.
Este amor é lindo!
É este tipo de amor que eu tanto procuro, a fim de que ele norteie a minha crepuscular vida.
É por isso e por muito mais que, “Yo te quiero”!
Fonte Consultada - Wikipedia