O último poema

Sem motivos para escreve...

Tudo que penso, não faz sentido e não tem final...

Poderia ser em honra do meu amor, mas como convencer-te, de uma realidade que somente eu acredito?

Poderia falar da solidão que me resta, mas não quero ver ninguém feliz com minha dor.

Em meu último poema, escrito em um dia qualquer de abril a janeiro, fiz sofrer a quem deveria sorrir simplesmente em plena felicidade, perdão lhe peço agora em meu último poema.

Se tivesse mais lágrimas, continuaria chorando...

Acidentalmente provei do néctar da solidão e por algum motivo encontro-me preso nesta condição.

Sinto-me como um contra baixo desafinado, onde as notas certas não dão o som esperado.

Em meu último poema, talvez a lua deixe de brilhar no amanhecer de um novo dia onde meus erros tornam-se passado...

Chance que desperdicei em noites em que me perdi... Em quais condições minha mente se encontra, em meu último poema?

Meu sol se apaga e a noite escura e sombria cai sobre nós, Após tarde de outono, que, em prantos lhe escrevo meu último poema...

Eduardo Perez
Enviado por Eduardo Perez em 21/05/2013
Reeditado em 31/05/2013
Código do texto: T4300819
Classificação de conteúdo: seguro