Proezas do meu coração

E esta escrita começou assim, 1h:35min, de uma doce madrugada, em uma troca de mensagem:

[...] Nossa que lindo elogio! .... Que bom ...Vou dormir feliz.

Mas saiba que o que tenho de mais nobre, sincero e bonito é meu coração. Este é constantemente ingênuo e raramente forte, já virou rotina.

Apanha muito, coitado! Principalmente quando não sabe perceber, às vezes, devido a sua ingenuidade, a representação das pessoas, ou seja, os personagens que ali estão no ato da cena.

Não me refiro, apenas, às relações afetivas, entre um homem e uma mulher, por exemplo, mas a todas, principalmente as relações de amizade entende isso?

Pois é, que bom que entendeu.

Saiba também que tenho muitos defeitos ou qualidade, ainda não decidi: é gostar à toa, de todos, e de acreditar ainda muito no "ser" do ser humano; até que me prove o contrário, estarei confiando, repartindo e amando.

Meus amigos falam isso e dizem que é preciso aprender; mas esquecem de emprestar o manual.

Quando gosto, eu me entrego verdadeiramente, literalmente de coração, sem pensar, pois, acredito, que a entrega é um compromisso, é firmar um contrato de uma relação que sinaliza, neste primeiro momento, coisas boas. Mas nem sempre é assim, sabemos disso; e esse é mais um o “barato” da vida” (adoro essa frase), errar e recomeçar.

Mas, mesmo assim, eu ainda acredito que sol e o vento, que habitam em nosso íntimo, em dose dupla, fortalecem o que temos de mais precioso, ele, o coração. Depois de muitas “choradas” e lamentações e questionamentos, coloco o meu coração no varal do meu mais profundo “eu” para quarar e secar e apanhá-lo antes do pôr do sol e a chegada do sereno.

Daly Nascimento
Enviado por Daly Nascimento em 05/05/2013
Reeditado em 07/07/2013
Código do texto: T4274812
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