Dispensado

Como não pensar nessa indiferença que magoa, maltrata e desatina? Como ser mais forte e sobreviver ao que me dava a vida plena? A saudade me arrasta, a solidão me arrasa e a vida é pequena. Mas não há outro tempo sem sua presença... há somente esse vazio desmedido e essa saudade inacabável e intensa...

E você, em quem será que agora pensa e me dispensa, como se eu fosse o único culpado? Como pôde esquecer tão depressa o que parecia eterno? Esse é o meu inferno. As perguntas sem respostas jogadas em cima da mesa, aquelas velhas propostas deixadas sem nenhuma surpresa e a certeza absurda de que aquele grande amor acabou...

LEÃO FERIDO
Enviado por LEÃO FERIDO em 24/03/2013
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