Onde está a nossa melodia?
Os carros dominam minha audição, enquanto tento escutar aquela nossa música. Meus olhos, acostumados com os seus, anseiam sem fitar. O frio deste dia nublado apenas reforça o cinza do fim. Nunca imaginei que algo pudesse ser maior que nós, que o universo conseguisse - com tanto sigilo nos passos - acabar com a efervescência deste amor. Talvez se a culpa repousasse em nós, se fosse por erro ou descuido da nossa costumeira distração... Talvez minha aceitação chegasse como verdade absoluta e consoladora.
Uma garoa fina excita as folhas que imploram por chuva... Aquela canção agita-me quando é da sua voz que preciso. Qual o nosso pecado? Amar? Que Deus é capaz de furtar a razão dos meus deleitosos sorrisos?
O papel daquela carta amarelou pelo manuseio de minhas questões. As letras já estão nos meus dedos. Cada vinco, cada tracejado, cada resto seu memorizei. Não consigo mais andar por esta cidade sem clamar a sua volta. Maldito seja quem o tirou de mim; Maldito seja você que me fez lhe adorar.
Já chove. O verde retorna ao quadro. Só pingos ouço. Sim, esta era a nossa melodia. Você reside em mim, a chuva trouxe sua lágrimas para minha alma. Já não imploro, agradeço por ser sua...
...Eternamente.
Até um dia!
Os carros dominam minha audição, enquanto tento escutar aquela nossa música. Meus olhos, acostumados com os seus, anseiam sem fitar. O frio deste dia nublado apenas reforça o cinza do fim. Nunca imaginei que algo pudesse ser maior que nós, que o universo conseguisse - com tanto sigilo nos passos - acabar com a efervescência deste amor. Talvez se a culpa repousasse em nós, se fosse por erro ou descuido da nossa costumeira distração... Talvez minha aceitação chegasse como verdade absoluta e consoladora.
Uma garoa fina excita as folhas que imploram por chuva... Aquela canção agita-me quando é da sua voz que preciso. Qual o nosso pecado? Amar? Que Deus é capaz de furtar a razão dos meus deleitosos sorrisos?
O papel daquela carta amarelou pelo manuseio de minhas questões. As letras já estão nos meus dedos. Cada vinco, cada tracejado, cada resto seu memorizei. Não consigo mais andar por esta cidade sem clamar a sua volta. Maldito seja quem o tirou de mim; Maldito seja você que me fez lhe adorar.
Já chove. O verde retorna ao quadro. Só pingos ouço. Sim, esta era a nossa melodia. Você reside em mim, a chuva trouxe sua lágrimas para minha alma. Já não imploro, agradeço por ser sua...
...Eternamente.
Até um dia!