Um Pouco de Desespero, Um Pouco de Euforia.
Eu diria a todos o que eu passei se soubesse expôr meus sentimentos em palavras. É um misto de amor com saudade, misturado com melancolia e até um pouco de felicidade. Tem angústia, medo e esperança. Mas também um pouquinho de desejo, confiança e nostalgia.
É aquela sensação que se sente quando está triste. Como se fossem etapas superadas, uma após a outra, desde o tédio até a absoluta vontade de querer morrer.
É quando você vê uma foto e sorri, ou vê outra e sente um aperto no coração (Sempre tive essa dúvida... Médicos dizem que o coração não dói, mas qual o nome do aperto que sinto quando vejo uma foto sua? Eu queria descobrir).
Acho que nunca vou descobrir nada com totalidade. E escrevo inutilmente com o intuito de que um dia leia e talvez consiga decifrar minhas palavras. Eu sei que você me entende; ou pelo menos um dia chegou a entender (E foi a única, aliás. Ninguém me conhece como você).
Essa é só mais uma das pequenas cartas que escrevo e que nunca vai chegar em suas mãos. Vai se perder com o tempo ou talvez eu a rasgue, não sei. Também fico com medo: Não sei como vai interpretar minhas palavras; você sempre foi tão imprevisível que quando eu pensava que reagiria de uma forma, me surpreendeu todas as vezes.
Tenho medo de acabar te afastando, aos poucos, até se tornar inatingível, inalcançável. Me pergunto se sabe que eu ainda te amo secretamente. E, pra falar a verdade, tenho medo também, de que, aos poucos, esse meu amor vá se extinguindo com o tempo.
Não sei o que vai acontecer. Não sei se existe destino. Já não sei de mais nada. Só espero que, quando estiver realizada com a vida que tem, pare em algum momento para refletir sobre sua vida e lembrar de mim. Acho que só quero isso; que lembre de mim um pouco, porque todos os dias, antes de dormir, eu lembro de você um pouco também, um pouco até demais.