O amor não existe. ( Caso real de desilusão)
26 de Novembro de 1997.
Minha doce e querida mariana:
Após viver perfeitos momentos de amizade ao seu lado é que agora começo a perceber que algo muito mais forte, constante e intenso transformou meus sentimentos por você.
Digo e afirmo isso, pois, me causa profunda emoção observar seus gestos, suas manias, seu sorriso, sua voz e tudo o que me faz notar a sua bela presença.
Durmo, acordo e respiro em você.
Existo não por mim, mas, por você.
Deixei de ser eu pra ser um pensamento único...você.
Espero que compreenda tudo isso o que o meu coração não pôde evitar, até porquê não escolhemos a pessoa pela qual nós nos apaixonamos, e, se existe a pessoa certa, meus sentimentos não me deixam enganar quanto á você.
A nossa maravilhosa convivência foi apenas um incentivo para que tudo isso acontecesse, tanto que hoje, eu digo e repito quantas vezes for necessário para quem quiser ouvir, que estou certo do meu mais puro e incondicional amor por você.
E se na vida nada é mais importante que buscar a felicidade, então, um sim vindo de você será a comprovação de que, enfim, eu conquistei a minha.
Do seu “amigo de escola”, João.
Esta carta é uma cópia de outra que foi enviada a uma certa pessoa anos atrás e que, ao ler, respondeu dois anos depois, através de uma outra carta, dizendo: “desculpa, também te amo, sempre te amei, mas, você merece alguém melhor.”
Ela hoje está casada com um homem que ela não ama. Homem este que deu a ela filhos, casa, carro e tudo o que o dinheiro pode proporcionar...
Já o remetente, mora sozinho, trabalha num supermercado, e, jamais conseguiu amar outra mulher.