para minha amada.

Como é bom correr pra seus braços e

Encontrá-la sorrindo com lábios

Vermelhos de batom.

Encontra-te-ei gemendo por meus beijos

Pedindo abrigo do seu amado que se foi

E não encontrou o caminho de volta.

Não quero deixá-la a esperar mais ainda

na soleira da janela por minha aparição.

Meu coração está apertado em deixá-la

Esperando, sei que sofre com minha

Ausência.

Cravo minhas unhas todas as noites

no travesseiro e me derreto a chorar

baixinho por esta perda.

Não suporto a distância e me desespero

A cada dia em que o tempo perdura tornando

este ciclo da vida implacável de tanta dor.

Partirei para o agreste e pedirei ao meu

Padrinho Cícero que mostre o caminho da

Chegada mais próximo até você.

Perdoa-me por ter seguido por veredas

Distante e ter-me perdido no meio

Do caminho.

A dor é imensurável, quero sua

Compreensão e pedir-te que me aceite

De volta com todos os meus defeitos.

foi justamente um descuido de metas,

cálculos errados, decisões precipitadas,

não racional que me deixou neste labirinto

de águas turvas.

porém, estamos vivos e há sempre uma esperança

neste mundo de mistérios que nos cercam.

farei uma serenata com uma guitarra flamenca

debaixo de sua janela e espero que você lance

uma rosa vermelha em minha direção.

Prometo que nunca mais me distanciarei de você.

marcio rosa
Enviado por marcio rosa em 18/12/2011
Reeditado em 19/12/2011
Código do texto: T3394459