Poecarta
Cidade das Flores, Setembro de 2011
Querido Quimimo,
Hoje ouvi um Pássaro
era cedo, era tarde.
Me falava de amor
Dizia que estava doendo,
dizia que aquilo tudo doía.
Era bonito,
Passarim vivido.
Movido por um amor, que não é bruto,
É dissolvido
É discordante
É grande, quase gigante
Fiquei imaginando a dor de um Pássaro
Como seria?
Mas não quero fazer disso,
poesia.
Querido agasalho,
Que dor dói a dor de um Pássaro?