FRAGMENTOS DE UMA CARTA....
A ti, que um dia passou por minha vida...e não ficou como eu gostaria, apenas passou; não por falta de querer meu ...mas por que a "vida" é assim...
Como sempre, me resguardei um pouco antes de escrever-te estas tímidas linhas...é que um mêdo bobo, insano, tomou conta de mim!... E me sentindo fragilizada cheguei a querer ser mais razão e menos emoção; tentativa infeliz esta, se nunca fui capaz de negligenciar meus sentimentos, nem fui preparada para ser uma mulher fria e calculista em se tratando de amor!
Mas mesmo assim, tive mêdo novamente ... mêdo que os meus mêdos, me levassem a um lugar onde eu me perdesse em sentimentos, e mergulhada em meus conflitos, me vi só. Me ví só esperando por você, como quem anseia por água no deserto...Mas você não veio...Não disse nem "sim", nem "não"...não me presenteou com seu coração. Racionou-me...sem me dizer palavra!
Eu apenas gostaria, que você percebesse que o amor a esta altura, já tinha sido despertado em mim, mas aquele, era o despertar de um sentimento único que me deixou com a sensação de impotência diante de alguns fatos...e com o coração em frangalhos, me aquietei; não me permití apaixonar...e o medo maior de experimentar a dor de viver o platonismo, de amar sozinha nesta espera longa foi surgindo e em mim ficou, talvez para nào chegar a um lugar longe demais...longe demais, diifill de recomeçar e impossível de voltar atraz, lugar este que me faria certamente, desistir desse AMAR... mas que jamais me faria desistir do AMOR!
(Janete Fernandes - 14/07/2011)
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Ps: Esta carta não está publicada em sua totalidade, mas retrata o amor e seus conflitos e dores, com o grito de uma alma ímpar sem correspondência, e o reflexo de uma dolorosa e interminável espera.
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