CARTA AO MEU AMOR
- Roberto! Roberto! Acorda! – Anne o empurrava gentilmente – Vai perder a hora! – E, pulou da cama correndo para o banheiro
Roberto a olhava assustado, mas como? Aí sentou na cama, tomou conta que estava em seu quarto, era início de primavera, e eles iam a um encontro de amigos.
Foi tudo um sonho!
Que maravilha, que dia lindo, seria um ótimo dia. E, em segundos esqueceu rapidamente de Angelina e suas cartas. Afinal tudo era sonho!
Sim, ele ainda era ele mesmo e estava muito bem com isso.
Parou, pensou e riu de si mesmo. Ele com drama de consciência só podia ser um pesadelo!
Sim, ele era muito bom no que sempre fez, e sua, quer dizer, sua antiga namorada , se tinha virada freira, problema dela. Ele viveu, e agora ia correndo bater na porta do banheiro.
- Anne estamos atrasados!
Abriu as janelas e o dia parecia que iria clarear mais, sim, nada de escuridão! Nada de cartas!
Nada de dor na consciência!
FIM
MORAL DA HISTÓRIA : NENHUMA.