Segredo... Nosso (Meu)
Essa nem é mais uma carta de amor nem saudade nem é um romântico escrevendo. Na verdade nem dá pra saber quem escreve ou escreveu! Você só saberia que fui quem escreveu se eu assinasse e não pretendo fazê-lo. Talvez você saiba que sou eu quando eu falar de amores, das paixões que um dia tive e dos versos que desperdicei!
Se tem uma coisa de que gosto de falar, além de amor, é o tempo. Mas falando nisso eu terei de discorrer sobre o ano de 2010. Este foi um ano de paixões, várias delas pela mesma mulher, foram inevitáveis! Foi uma ventania, “vento ventania”, tornado furacão, um turbilhão e você sem ter onde se segurar. Mas eu nem quis me segurar mesmo e você nem me deu a mão pra isso!
Essa é uma carta de segredo nem posso dizer seu nome nem seu medo! Eu tenho medo de errar e não mais te encontrar. Eu nem faria uma canção pra você, não sei bem a batida que você prefere, só reconheço aquela quando você me abraçava... A que seu coração me mostrava! E quando eu te olhava, escondido, pra você não fugir, eu admirava só a sua inocência, a mesma regada à doçura do beijo que eu nem provei.
Em 2011 eu prefiro continuar a te observar, ficar de longe, você fica bem na minha moldura. Eu gosto de te olhar e imaginar as coisas que você dizia. E eu mesmo de longe vou estar: Debaixo da cama, no medo do escuro, num outro olhar, quando você olhar o mar e quando outro poeta versejar!