*** PENSEI,,, , NÃO ERA,,,?! ***

Lutei contra o tempo; deixei o tempo remir, para ver e entender se era imaturidade, Não era! Eu estava mais sapiente do que nunca!

Continuo jovem, porém envelheci e não entendi.

Reprimi meus sentimentos, pensando que fosse um ódio incontido. Não era. Nunca odiei!

Pensei que fosse orgulho. Não era! A simplicidade do meu espírito não tinha lugar para tal sentimento.

Achei que fosse pueril ignorância. Não era! Eu já te conhecia demais. Não havia lugar para decepções. Mas, me decepcionei, me frustrei, me desiludi...

Aí era, sim, o convencimento e aceitação da minha fragilidade, que me induziu às futilidades dos meus pensamentos.

Eu muito te conhecia, mas dissimulei; persuardindo-me que não, que eu não sabia de nada.

Infernizei-me, auto comiserei-me, dilacerei-me; porém, fingi que nada entendia. Fiz-me austero, arrogante; aparentemente, ilusoriamente.

Pensei que fosse apenas ciúmes. Não era!

Achei que fosse fantasia. Não era! Pesdelo? Não!

Não era demência, tampouco insanidade; nem insensatez, nem intransigência... , nem fugacidade, nem furtividade.

Era sofreguidão, delírio real, martírio!

Descobri simploriamente o que era. Senti ! Profundamente senti e me convenci.

Exasperei-me, mas não entendi.

Desprezei-me e sofregamente, atrozmente indaguei-me:

Como pode o amor, fazer sofrer tanto assim?

21052009

Paulinho Violanti
Enviado por Paulinho Violanti em 13/06/2010
Código do texto: T2316964
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