A um poema de amor

Amor, consiga para si a flor...

por um instante possuir certa dor...

é, meu amor, triste e alegre com fervor...

entusiasmo que guardo por ti sempre...

nada mais que de repente...

pois é uma fagulha no palheiro...

(melhor seria agulha no palheiro?)...

não importa... importa muito só você;

ai que estejas onde posso te ver...

guarde os sentimentos no celeiro...

Canto no banheiro, no quarto, na cozinha,

uma melodia que fale de ti...

diga sim...

na hora de despedir...

olhe para mim...

te desejarei mil sins...

a língua muda constantemente...

um advérbio com plural é só mesmo para ti...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 15/02/2010
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