Linha fúnebre

Se escrevo, teus passos,

Se sigo, paladar,

Se ouço, sinfonia.

E quando me vem e contas seus segredos,

É deste amor que falava o poeta,

De cartas vindas do fundo do oceano,

pelas garrafas satirizadas do tempo,

e esquecidas e sombrias.

E viam os peregrinos que andavam

e permitiam errar quando questionados

e justamente eram o que não se temiam

por fim os homens vingaram

e nunca amaram,

aquela beleza que se nascia.

Adriel
Enviado por Adriel em 13/07/2009
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