A CARTA
Há quanto tempo não escrevo da forma antiga romantica.
Escrevo e penso e torno a escrever.
Hoje falo apenas da carta. E foram tantas que escrevi...
Desde pequeno tinha este hábito. Uma correspondência
através de linhas escritas com carinho e dedicação.
Os destinatários eram vários: amigos, professores, colegas de
classe, para a Mãe que está distante ou para um parente qualquer.
Gostoso era ter a ansiedade da espera,das novidades das respostas. E foram várias, dezenas, centenas, talvez milhares pois o
hábito de descrever era constante. E eu era feliz desta forma.
Mas o Mundo mudou, avançou. A tecnologia surgiu, dias
tornaram minutos, segundos, instantes...
O nome carta, agora é e-mail, de poucas linhas, objetivos,
perdeu-se o romantismo.Perdeu-se a alegria de receber a carta do
carteiro.
Mas sempre existe uma saída. Para tudo, e neste espaço
posso escrever apenas refletinbdo sobre a alegria de escrever e
receber uma carta.