a carta para um maluco

Caro amigo maluco

Era uma noite gelada, quando o sol ainda brilha a pino no céu.

Um ser que ninguém conseguiu explicar ao certo o que estava sem roupas com as mão nos bolsos da calça, sentado a beira do rio seco, ele dizia:

Prefiro morre a perde a vida!!!

Nesse mesmo momento um cego tentava explicar ao surdo o que tinha escutado de um mudo que ele tinha apostado corrida com um aleijado que corria mais que o papa-léguas.

Nesse mesmo momento um homem careca penteava os cabelos enquanto fazias as unhas dos pés.

Olha e cada coisa que a gente vê o mundo ta normal demais para meu gosto

De seu grande amigo louco