Assim, simples como água limpa e potável : por amor aos nossos dias

Meu bebe, toda vez que te vejo correndo na minha direção me dá uma vontade louca de flutuar, isso acontece toda vez que olho nos teus olhos cheios de vontade de crescer.

Certa vez, você ainda estava distante daqui, do meu coração que aos poucos vira carne, pois nasceu parecendo uma pedra de safira bruta, e gritei ao universo e as estrelas que você viria para a minha vida.

Você foi tomada de frisson e apareceu.

Agora insistimos em discordar de alguns pontos de vista, se não discordamos, inventamos um. Esse o nosso jeito torto de se viver sempre mesmo perdida a inocência do primeiro olhar.

Fecho os olhos e vejo a primeira vez, enquanto conversávamos também sentíamos.

Meu bebe, meu bebe. Cresceu tanto que agora anda por onde quer, solitária e na espectativa que entre uma esquina e outra nos encontremos num sopete, numa surpresa. Mas isso não acontece porque estamos tão ligados que precisaríamos ficar mais distantes, isso não existe.

É doce. Doce ver você crescer tão rapidamente, doce estar assim junto nesse momento de transição entre o acaso e os casos concluídos.

Quero ter o mundo nas mãos para te presentear com tudo o que tem dentro dele.

Apenas das estrelas dos teus olhos eu necessito.

Cada vez mais e mais e mais e .

Fabiano Sampaio
Enviado por Fabiano Sampaio em 31/01/2009
Reeditado em 31/01/2009
Código do texto: T1414566
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.