CAREN XVIII
Nada mais importa, mesmo que na solidão insistente
Não mais odiarei o tempo que passa muito rapido
Na certeza do amor mais pleno e verdadeiro,
A passar por provas ruindo a dor da separação
Seu semblante a ditar uma paz sem sofrimento,
Ainda que o sofrimento na tenue condição de comodidade
Confortavel dilema de uma espera incerta
Amor platonico? Realidade? Ficção?
Nada mais importa quando almas são preenchidas,
Num milagre a reformular condutas de tempos
Repetidos continentes por palavras determinadas
Revoltas na insolita destinação movida por desesperos.
Passos desconexos mantidos na sua candura,
Uma sutil esperança no amor mais belo,
Forças emitidas em bloqueios na solidão
Quando uma eternidade de uma espera sempre breve,
Não mais que pouco ante uma inquietude do ser.
Amor mais que cravado, não mais despido de algemas...