Dói

A cabeça dói... O corpo dói... A alma dói! São fluxos de um cotidiano maluco que vai e vem em uma velocidade impressionante. Após um dia de estonteante jornada de maluquices – é processo pra lá, processo pra cá; brigas aqui, discussões acolá; aula; formatura; doações; igreja... Acabamos por parar na estagnada consciência já meio confusa. Quem sou? Pra onde vou?

Na mísera e insignificante parada de apenas dois minutos que fazemos no RUSH de nossas atividades, um longa-metragem de nossas vidas passa em nossa confusa cabeça. Dúvidas surgem de todos os lados... Se filósofos fossemos criaríamos teorias malucas para explicar o caos interno onde os sentimentos em total êxtase se confundem.

É nesse momento que a única coisa que o nosso corpo quer, a nossa alma suplica e o nosso carma entende é colo. Na loucura do cotidiano acelerado que te deixa como se um elefante sentasse em sua cabeça... é colo – único, simples e maravilhoso remédio.

Mas quando esse colo é pedido à pessoa amada e lhe é negado, pior és ignorado... A dor da cabeça, do corpo e da alma ficam pequenas diante da imensidão da dor do coração.