A M A R
Agora que cheguei ao fim,
Que já nada consigo,
Tu apareces.
Queres que saia desta monotonia.
Abana-me!
Acordar-me não vai ser fácil...
Salvar este corpo sim,
A alma não.
Está adormecida...
Acorda!
O sangue ainda corre nas veias,
Sinto ainda a carne quente,
Mais nada.
Por dentro da cabeça nada acorda.
Salva-me!
Sem pensares muito,
Faz-me ver a vida.
Deixa que eu sinto de novo amor,
Permanece a meu lado.
Tenho muito para dar.