A M A R

Agora que cheguei ao fim,

Que já nada consigo,

Tu apareces.

Queres que saia desta monotonia.

Abana-me!

Acordar-me não vai ser fácil...

Salvar este corpo sim,

A alma não.

Está adormecida...

Acorda!

O sangue ainda corre nas veias,

Sinto ainda a carne quente,

Mais nada.

Por dentro da cabeça nada acorda.

Salva-me!

Sem pensares muito,

Faz-me ver a vida.

Deixa que eu sinto de novo amor,

Permanece a meu lado.

Tenho muito para dar.

Isabel Fontes
Enviado por Isabel Fontes em 18/07/2008
Reeditado em 18/07/2008
Código do texto: T1085673
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