QUANDO O SONHO TIRA O SONO

Sonhar só faz sentido quando em si já está implícito, de alguma forma, o realizar. Em outras palavras: quando aquele que sonha consegue “visualizar” aquilo que sonhou. Para mim, isso é sonhar.

Muitas pessoas não sonham, ou são tímidas nessa arte, porque têm medo de se decepcionar: “Eu queria ser astrônomo e estudar o céu, mas...”; “Desde pequeno, eu sempre quis ser biólogo para estudar a fauna e a flora marinha... Não sei se seria capaz de passar quatro, cinco... anos na faculdade; depois...” etc. Assim vivem milhares de pessoas, sempre achando dificuldades. Só mesmo quem se expõe, ou seja, quem resolve correr o risco de fracassar, tem chance de atingir um objetivo.

Até os meus dezenove anos, reconheço, eu era mesquinho na arte de sonhar. Preferia me ocupar com as pequenas coisas. Com essa atitude, adiava as grandes decisões e as investidas ousadas. Agir dessa forma é o que podemos chamar de “o mais fácil”: é mais fácil deixar as coisas como estão – sonhar reclama lutar, que reclama projetar, que reclama perder noites de sono; e isso é doloroso.

Hoje, após alguns anos, já colho os frutos da mudança de mente que começou a se operar naquela época: sou formado em letras; leciono em colégios do município de Paraíba do Sul e, por quebra, sou visto por algumas pessoas como alguém que venceu – um exemplo de que vale a pena ser persistente e, acima de tudo, sonhador.

Mas não pára por aí. A minha vida não poderia se resumir à graduação. A vida acadêmica continua: estou cursando teologia e com projetos de alcançar e concluir o doutorado. Quero ser um líder espiritual e, assim, ajudar milhares de pessoas a se encontrarem, encontrando-se com Deus.

Poderia, ainda, falar de muitos outros sonhos. Aqueles relativos à minha vida sentimental, social, material... Mas, os que disse bastam. Acredito que são o suficiente para encorajar aqueles que já aprenderam a investir nos seus ideais e motivar os que ainda estão amedrontados. Se estes objetivos forem alcançados, opa! Já atingiu o texto o seu ideal.

Denílson Nunes
Enviado por Denílson Nunes em 14/06/2008
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