Opróbrio

Divina é a luz,

Que essa noite apaga.

Eu bebo com o perfume

E entrego a fumaça

A minha inspiração.

Escuro silêncio,

Riquezas invisíveis.

Os sonhos meus

Feito a luz da sombra

Sem vida,

deste poema falido,

A falsa rima,

Tão atraente,

quanto vil.

Eu escrevo a noite,

Com a fumaça maldita

Do meu opróbrio.

Bebo de gole em gole,

o corte,

Desta noite maquiavélica,

Que desenharam pra mim.

(Edmilson Cunha)

24.05.2024

Edmilson Cunha
Enviado por Edmilson Cunha em 24/05/2024
Código do texto: T8070779
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