RICARDO FONTOURA - O DIA QUE GOIANÉSIA CHOROU A MORTE DE UM FILHO QUERIDO

Ricardo Fontoura de Siqueira foi aquele tipo de homem que ignorava os limites físicos e sempre encontrava um jeito de ir além do que lhe era delimitado.

Poucas pessoas no mundo conseguiram sua proeza: conviver, sem tantas perdas, com a esclerose múltipla durante mais de duas décadas. Os mais fortes raramente superam a casa dos 10 anos de vida após o diagnóstico.

Mesmo para os fortes a vida impõe um limite e encerra seus ciclos. O de Ricardo aconteceu no dia 25 de outubro de 2017. Foi sua última batalha. Morreu em paz e coberto de glórias: aos 66 anos, e teve sucesso em tudo: como neto, como filho, como irmão, como marido, como pai, como avô, como patrão, como empresário e como amigo.

Seu velório reuniu milhares de pessoas no plenário da Câmara Municipal. Reuniu desde gente de grande relevância política e empresarial a pessoas mais humildes, que exerciam funções mais franciscanas. Em comum: todos choravam a perda daquele que consideravam, tanto o rico como o pobre, como um amigo do peito.