RICARDO FONTOURA - Um homem humano, demasiado humano
“O Ricardo era uma pessoa humana na sua mais completa definição. Sabia compreender os outros. Isso é uma característica das pessoas humanamente superiores, que não dão importância à vida material, à vaidade. Tinha uma grandeza humana rara”, declara Vilmar Rocha, ex-deputado federal e amigo de três décadas.
Carol, sua secretária na Vera Cruz, também compartilha muitas histórias que evidenciam o lado humano do patrão. “Ele queria que a gente crescesse. Era como um pai para mim”, conta. “Quando engravidei ele pediu para eu chamar meu filho de Ricardo”.
O carinho era tão grande que Carol decidiu chamar o filho de João Ricardo, uma homenagem que deixou Ricardo feliz e emocionado. “Ele falava que meu filho era o xarazinho dele”, lembra Carol.
São incontáveis os casos de pessoas que Ricardo ajudou financeiramente. Seja para custear estudos, cursos, seja para ajudar a comprar um lote, uma casa, fazer um tratamento. Mas ele gostava de fazer isso sem alarde, sem aparecer.
Era patrocinador de grandes causas sociais na cidade. Ajudava diversas entidades filantrópicas. Antes, porém, pedia alguém para certificar se a entidade era idônea. Confirmado isso, ele não tinha dificuldade nenhuma em ser generoso.