Recatada é pouco...
E está mais do que menos, apesar de já haver sido apresentada como patrona do projeto Criança Feliz. Ou será que não houve publicidade e divulgação suficientes para que eu, e vai ver que você também, estivéssemos mais atualizados sobre a atuação dessa encantadora balzaquiana que se refugia - como outrora só refulgia - atrás das pesadas cortinas jaburúgicas?
Os nossos paparazzi, tão sedentos de novidades, ousados por vezes até demais, nem ao menos uma visão de seus imaculados tornozelos, serão capazes de nos trazer, e tanta sanha satisfazer? Será por pura obstrução da consciência? Ou por pacto tácito com a autoridade suprema que se sensibiliza e só mesocliza já em meio a tanto dilema?
No nosso não tão vizinho, mas tão bonzinho amigo do norte, a Primeira Dama - cada uma com seu caráter e estilo -é vista e saudada com tal regularidade - apesar das estritas normas de segurança - que aqui, sobretudo hoje em dia, a gente fica só na vontade...
Mas deixemos as frivolidades de lado, o país precisa de reformas e sobretudo transparência e por ora a credibilidade segue sendo a nossa maior deficiência. E quem sabe ainda teremos, distante de tanto sinistro, o registro da zelosa e decorosa mãe apanhando o gurizinho à porta da escola, beijando-lhe a testa, em maternal festa?
Teremos que manter essa reclusão, esse afastamento sem fim...?