Mary Bell
"O assassinato não é tão ruim; todos nós morreremos um dia de qualquer maneira", essa foi uma declaração da menina, sobre o crime que ela havia cometido. Com apenas 11 anos de idade, Mary assinou duas crianças de forma brutal, asfixiadas e deixou em seus corpos sinais de tortura, como um M feito com tesoura, na barriga de uma de suas vítimas.
Durante as investigações, a menina colaborou com as autoridades e até descreveu, com riqueza de detalhes, a forma como tirou a vida de suas vítimas. Para os policiais, além da latente psicopatia da criança, o ambiente onde a menina havia crescido incentivou bastante esse seu lado cruel e violento: ela nunca conheceu seu pai biológico e vivia com um padrasto que chegou a ser preso por assalto a mão armada. Além disso, a mãe da menina era prostituta e a forçava a ter relações com alguns de seus clientes.
Na época, o destino de Mary Bell foi polêmico, porque ela era muito jovem para ser presa e muito perigosa para ficar em um hospital psiquiátrico comum. Ela foi liberada depois dos 23 anos e foi concedido anonimato para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984. Somente 27 anos depois de sua condenação, em 2007; e após a morte de sua mãe, ela aceitou falar à imprensa.
o diabo tem muitos rostos.