passagens nefastas da seca de 1993
Sérgio mano me disse hoje que a fome doi
Contudo disse que ela nos trás ensinamento
É que a partir do desgaste do sofrimento
Que a dignidade de um homem se constrói
Como Deus o satanás destrói
Parabéns pela lembrança do rançoso bulachão
Da Mulata Pajeú do óleo do caroço de algodão
Como esquecer que tu usava de couro um clássico chapéu
Pela sua remuneração, o retirava da cabeça para agradecer ao Deus do céu
Trabalhando a Dona Ermina de aluguel por um escasso litro de feijão