SER FELIZ OU TER RAZÃO - BIOGRAFIA DE UMA VIDA
Este texto foi aqui postado simplesmente com o desejo de extravasar meu sentimento. Você que, por ventura, ler, perdoa-me o lamento, a lamúria.
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Em conversa íntima(?), pensando eu estar falando sozinho, questiono os motivos do meu estado atual; sei que não ando só; que meus pensamentos são frutos de conversas, quase animadas,com "amigos" e com verdadeiros amigos. Cabe a mim, nas respostas obtidas, com discernimento filtrar a melhor resposta. Sou adulto e, na vida aprendi, desfiz aprendizado, neguei tantas vezes o acerto para, com a imensa vontade de acertar, incorrer em erros absurdos. Ainda hoje, vivo situações que leva-me a repensar as atitudes tomadas. Conheço muitas pessoas; no convívio diário entreguei a maior parte do que melhor há em mim. Entreguei também sem que me fosse pedido, o mal humor, o azedume tantas vezes, entregue sem que me fosse pedido. Também eu não pedi e tão pouco peço; tantas vezes fingi não estar, a mim, sendo dirigidas as grossas maneiras de se tentar afirmar-se perante ao outro. Sou humano e nada perspicaz; como humano, esperei retorno e, ainda espero. Quem com muito carinho, ainda que às vezes, carrancudo, demonstrando o meu lado inferior, quis sobrepor com meus desejos; esqueci-me que, todos temos direito a seguir com vontade própria. Passo a parte maior do meu tempo sozinho; olho, mesmo não devendo, para trás e pergunto onde estão os que, com a convivência nossa, estão. A troca afetiva, o carinho amoroso desprendido qual o peso teve para estarmos distantes. Se questiono diretamente todos os envolvidos obtenho a resposta que, estamos aqui; venha nos procurar; você some... | caminho de uma só mão de direção. Aos 68 anos, aposentado, trago em meu interior o vazio deixado por estas pessoas. Não digo isso rancoroso; falo da minha vontade de ter com quem conversar, trocar sorrisos, rir do próximo momento, falar de banalidades, conversar, trocando informações, talvez, importantes mas, se quero ter isto, eu que me disponha à procura. Tenho, também, há tempos, dois números de celular e mais um telefone fixo, embora, nem eu mesmo saiba o número. Tenho nos meus contatos telefônicos mais de duzentas pessoas e, os telefones permanecem mudo; estou, novamente, casado; - quando se uni à pessoa, também, com a vida criada, na união vem os filhos que, tantas vezes, não admitem que haja troca de informação, que na vontade de acertar, na doação constante, espera-se maior entendimento; é necessário para convivência pacífica que, não haja mudanças na mãe, se mudança houver, que seja no homem que acaba de chegar. Não há reconhecimento no proporcionado à mãe destes filhos que vêem o lado já criado, nas nuances existentes na relação delas. Quem precisa aceitar é o que, pensa-se, haver chegado. Só uma chega; somente uma propicia facilidades e, esta pessoa, na visão do filho, filha, é a mãe. Talvez, até, seja verdade, afinal somos mais de dois contra um e, a maioria, segundo dito popular, vence. Alguém precisa ceder mas, quem? Melhor que seja quem precisa do outro se quer ser feliz. Fica aqui está pergunta; pense e, sem pressa, responda-se: Você quer ser feliz ou quer ter razão?
Vou continuar vivendo até quando Deus quiser neste corpo, até eu ter solucionado todos os meus problemas criados em vida anterior a esta. - sou Espírita e acredito em reencarnação - até quando for necessário mas, doe muito viver assim.