BIOGRAFIA DE PEDRO ÁLVARES CABRAL
Após Cabral retornar da sua viajem no descobrimento do Brasil, D. Manuel I começou a planejar outra frota para fazer uma viagem à Índia e vingar as perdas portuguesas em Calecute. Cabral foi escolhido para comandar essa "Frota da Vingança", como era chamada. Durante oito meses Cabral fez todos os preparativos para a viagem, mas por razões que permanecem incertas, foi afastado do comando. Aparentemente, havia sido proposto dar a outro navegador, Vicente Sodré, o comando independente sobre uma parte da frota – e Cabral se opôs fortemente contra isso. Não se sabe se foi demitido ou se pediu para ser liberado do cargo, de qualquer maneira, quando a frota partiu em março de 1502, seu comandante era Vasco da Gama, um sobrinho materno de Vicente Sodré, e não Cabral. Sabe-se, no entanto, que surgiu hostilidade entre as facções que apoiavam Vasco da Gama e Cabral. Em algum momento, Cabral deixou a corte permanentemente O rei ficou muito irritado com a briga, a tal ponto que simplesmente mencionar o assunto em sua presença poderia resultar no banimento da corte, como ocorreu com um dos apoiantes de Vasco da Gama.
Apesar da perda dos favores do rei, Cabral conseguiu um vantajoso casamento em 1503 com D. Isabel de Castro, uma nobre mulher rica e descendente do rei D. Fernando I Sua mãe era irmã de Afonso de Albuquerque, um dos maiores líderes militares de Portugal durante a Era dos Descobrimentos. O casal teve pelo menos quatro filhos: dois meninos (Fernão Álvares Cabral e Antônio Cabral) e duas meninas (Catarina de Castro e Guiomar de Castro). Também teriam tido outras duas filhas, chamadas Isabel e Leonor, de acordo com outras fontes, que dizem também que Guiomar, Isabel e Leonor foram admitidas em ordens religiosas. O primogênito Fernão teria sido o único dos filhos de Cabral a lhe dar herdeiros, uma vez que António morreu em 1521 sem se casar. Afonso de Albuquerque tentou interceder a favor de Cabral e, em dois de dezembro de 1514, pediu para D. Manuel I perdoá-lo e permitir seu retorno à corte, mas não obteve êxito.
Sofrendo de febre recorrente e um tremor (possivelmente resultado de malária) desde sua viagem, Cabral se retirou para Santarém em 1509. Passou seus últimos anos por lá. Somente informações esparsas estão disponíveis sobre suas atividades durante aquele tempo. Segundo uma carta régia datada de 17 de dezembro de 1509, Cabral tornou-se parte envolvida numa disputa por uma transação de terras envolvendo parte da propriedade que lhe pertencia. Outra carta do mesmo ano informa que ele iria receber certos privilégios por um serviço militar não divulgado. Em 1518, ou talvez antes, foi elevado de fidalgo a cavaleiro no Conselho do Rei, tendo direito a um subsídio mensal de 2 437 reais. Isto se somava à pensão anual concedida a ele em 1497, que ainda estava sendo paga. Cabral morreu de causas não especificadas, provavelmente em 1520, e foi enterrado no interior da Capela de São João Evangelista na igreja do antigo convento da graça de Santarém.
( Na ilustração do texto a foto de seu tumulo-- de Março de 2015)
Após Cabral retornar da sua viajem no descobrimento do Brasil, D. Manuel I começou a planejar outra frota para fazer uma viagem à Índia e vingar as perdas portuguesas em Calecute. Cabral foi escolhido para comandar essa "Frota da Vingança", como era chamada. Durante oito meses Cabral fez todos os preparativos para a viagem, mas por razões que permanecem incertas, foi afastado do comando. Aparentemente, havia sido proposto dar a outro navegador, Vicente Sodré, o comando independente sobre uma parte da frota – e Cabral se opôs fortemente contra isso. Não se sabe se foi demitido ou se pediu para ser liberado do cargo, de qualquer maneira, quando a frota partiu em março de 1502, seu comandante era Vasco da Gama, um sobrinho materno de Vicente Sodré, e não Cabral. Sabe-se, no entanto, que surgiu hostilidade entre as facções que apoiavam Vasco da Gama e Cabral. Em algum momento, Cabral deixou a corte permanentemente O rei ficou muito irritado com a briga, a tal ponto que simplesmente mencionar o assunto em sua presença poderia resultar no banimento da corte, como ocorreu com um dos apoiantes de Vasco da Gama.
Apesar da perda dos favores do rei, Cabral conseguiu um vantajoso casamento em 1503 com D. Isabel de Castro, uma nobre mulher rica e descendente do rei D. Fernando I Sua mãe era irmã de Afonso de Albuquerque, um dos maiores líderes militares de Portugal durante a Era dos Descobrimentos. O casal teve pelo menos quatro filhos: dois meninos (Fernão Álvares Cabral e Antônio Cabral) e duas meninas (Catarina de Castro e Guiomar de Castro). Também teriam tido outras duas filhas, chamadas Isabel e Leonor, de acordo com outras fontes, que dizem também que Guiomar, Isabel e Leonor foram admitidas em ordens religiosas. O primogênito Fernão teria sido o único dos filhos de Cabral a lhe dar herdeiros, uma vez que António morreu em 1521 sem se casar. Afonso de Albuquerque tentou interceder a favor de Cabral e, em dois de dezembro de 1514, pediu para D. Manuel I perdoá-lo e permitir seu retorno à corte, mas não obteve êxito.
Sofrendo de febre recorrente e um tremor (possivelmente resultado de malária) desde sua viagem, Cabral se retirou para Santarém em 1509. Passou seus últimos anos por lá. Somente informações esparsas estão disponíveis sobre suas atividades durante aquele tempo. Segundo uma carta régia datada de 17 de dezembro de 1509, Cabral tornou-se parte envolvida numa disputa por uma transação de terras envolvendo parte da propriedade que lhe pertencia. Outra carta do mesmo ano informa que ele iria receber certos privilégios por um serviço militar não divulgado. Em 1518, ou talvez antes, foi elevado de fidalgo a cavaleiro no Conselho do Rei, tendo direito a um subsídio mensal de 2 437 reais. Isto se somava à pensão anual concedida a ele em 1497, que ainda estava sendo paga. Cabral morreu de causas não especificadas, provavelmente em 1520, e foi enterrado no interior da Capela de São João Evangelista na igreja do antigo convento da graça de Santarém.
( Na ilustração do texto a foto de seu tumulo-- de Março de 2015)