Biografia do Engenheiro de Pesca SIMÃO MARRUL FILHO

Simão Marrul Filho é um engenheiro de pesca, nascido no interior do Ceará, que em quatro décadas de atuação como técnico extensionista, pesquisador, gestor ambiental e defensor da natureza tornou-se ótimo exemplo de servidor público. Foi o segundo representante do Nordeste a ocupar a Presidência do IBAMA!!!

Nasceu, em 08 de julho de 1953, em Quixeramobim, região central do Estado do Ceará, filho de Simão Marrul e Maria Zinomar Rodrigues Simão. Possui três irmãs mais novas: Maria Cristina Rodrigues Simão, Cláudia Maria Rodrigues Simão e Márcia Maria Rodrigues Simão.

Seu avô sírio-libanês, Simão Abu-Marrul, emigrou no início do Século XX para o Brasil, aportando em Recife (Pernambuco), onde começou a vida conduzindo uma tropa de burros levando mercadorias para os rincões do sertão nordestino. Numa dessas viagens, estabeleceu-se na cidade de Quixeramobim, casando-se e constituindo família.

Seguindo a tradição sírio-libanesa, vários membros da família fizeram carreira no ramo comercial. Um dos tios se dedicou a venda de secos e molhados; outro o comércio de tecidos e roupas. Já seu pai optou pelo segmento de perfumes, louças e sapatos.

Além de se firmar como conceituado comerciante local, o pai de Simão marcou a comunidade local como jogador de futebol, nos anos 1950, chegando a ser homenageado décadas depois pela Prefeitura de Quixeramobim que batizou um logradouro público, Rua Simão Marrul, no Distrito Industrial do município.

A linhagem materna de Simão era constituída em grande parte de pequenos agricultores, que em pequenas glebas produziam mandioca, algodão, feijão, milho e outros itens característicos da região.

Simão Marrul Filho cresceu cercado por muitos parentes e amigos. A infância na pacata Quixeramobim era tranquila e bastante sociável. Praticamente todos se conheciam por nome; as casas não tinham muros, nem cercas elétricas, as janelas e portas podiam ficar abertas, sem nenhum perigo para seus moradores. As famílias mantinham laços de afinidade e costumes parecidos. As crianças brincavam soltas na rua, correndo livremente e sem preocupação. As escolas eram os centros preferidos para prática de esportes. Os clubes da cidade, com ampla programação cultural ao longo do ano, eram os espaços para lazer e diversão.

Simão Marrul estudou o curso primário com auxílio de professoras particulares, como era comum à época. Fez o ginásio até os dois primeiros anos do curso científico no Colégio Estadual Dr. Andrade Furtado.

Os pais de Simão não tinham muitas posses, mas se esforçaram bastante para oferecer bom estudo aos filhos.

Por essa razão incentivaram sua mudança para Fortaleza. Lá ele chegou em 1971, prosseguindo seus estudos no Colégio Estadual Presidente Humberto Castelo Branco.

Fez o vestibular pela primeira vez, sendo aprovado para o curso de Engenharia de Pesca na Universidade Federal do Ceará (UFC). Para muita gente aquela vitória foi associada à sua boa formação em escolas públicas, que eram consideradas as melhores instituições de ensino de sua geração.

Teve o privilégio de compor a 1ª turma de Engenharia de Pesca do Estado do Ceará e a 2ª do Brasil. Foi monitor de várias disciplinas, o que lhe permitiu aprofundar seus conhecimentos e adquirir maior maturidade.

Em meados de 1975, um representante da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí (EMATER/PI), esteve na Universidade para comunicar a existência de duas vagas para o cargo de Engenheiro de Pesca. Aquele que estivesse disposto a se mudar para o Estado vizinho teria um bom emprego garantido.

Formou-se em dezembro de 1975 e três meses depois já estava trabalhando no escritório da EMATER na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí. Aquela primeira experiência definiu o caminho que trilharia por toda vida. Sua função de técnico extensionista, auxiliando comunidades de pescadores artesanais mostrou-lhe a união dos conhecimentos científicos com a vivência prática do povo simples que extrai seu sustento dos rios e do mar piauiense. Dessa forma, pôde aplicar o aprendizado das disciplinas acadêmicas das ciências biológicas na conservação dos recursos pesqueiros, em sintonia com o modo de vida tradicional das famílias assistidas pela EMATER.

Em agosto de 1978, mudou-se para Brasília, passando a integrar o quadro técnico da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca – SUDEPE, reencontrando diversos colegas de faculdade que se mudaram anteriormente para a capital federal.

Atuou como extensionista no Plano de Assistência à Pesca Artesanal (PESCART), que objetivava por meio da extensão pesqueira facilitar a obtenção de créditos e uso de tecnologia por pescadores artesanais, oportunizando a renovação da frota e aumento da produção de pescados. Os técnicos extensionistas repassavam orientações para melhorar os meios de produção, além de apoiar a organização comunitária por meio de projetos educativos.

Em 1979, o PESCART atingiu seu apogeu, chegando a desenvolver ações em praticamente todos os estados brasileiros em convênio com as Empresas Brasileira e Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMBRATER/EMATER). Ao todo o Plano contava com cerca de 150 extensionistas especializados de nível médio e superior.

No começo de 1980, por questões de ordem política houve o fim do convênio da EMBRATER e SUPEDE, ocasionando interrupção das ações do PESCART. Para suprimir tal deficiência, em 1981, a Superintendência criou em sua estrutura organizacional a Coordenação Nacional de Extensão Pesqueira, da qual Simão Marrul tornou-se o 1º Coordenador.

Outro órgão parceiro da SUDEPE era a Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), que realizou entre 1986 e 1988 três Seminários "Universidade e Meio Ambiente" abordando temas da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei Federal nº 6938/81). Simão e vários técnicos acompanharam os debates e propostas desses Seminários, internalizando seus conhecimentos na gestão dos recursos pesqueiros.

Em 1987, o Banco Mundial estava financiando em parceria com o governo brasileiro o Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA), que contou com a participação de técnicos da SEMA e SUDEPE, de modo que Simão Marrul teve presença constante.

O ano de 1988 foi realmente conturbado do ponto de vista socioambiental. Havia enormes pressões internas e externas pela mídia que acusava o governo brasileiro por agressões ao meio ambiente. Os problemas e críticas foram se acumulando a partir de grandes projetos de desenvolvimento realizados pelos militares, como as rodovias federais Transamazônica e BR 364, o Projeto Jari na Amazônia, a construção das Usina Hidroelétricas de Balbina, Tucuruí e Itaipu (respectivamente, nos Estados do Amazonas, Pará e Paraná). Os altos índices de desmatamento e queimadas na região Norte e a repercussão da morte do líder seringueiro Chico Mendes afetaram drasticamente a imagem do país perante a opinião pública.

A Nova Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988, inovou com um capítulo completamente dedicado ao Meio Ambiente, dividindo entre o governo e a sociedade a responsabilidade pela sua preservação e conservação. A questão das florestas, da fauna e da flora passou à competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Essa inovação reforçou a cobrança por melhorias diante do grave cenário de uso desregrado dos recursos naturais.

Para contornar essa situação, o Presidente da República José Sarney criou o Programa de Defesa do Complexo de Ecossistemas da Amazônia Legal, denominado Programa Nossa Natureza, que reunia seis Grupos de Trabalho (GT) constituídos por equipes multidisciplinares de especialistas e acadêmicos de alto nível com a missão de organizar informações e elaborar estudos para subsidiar as políticas públicas de proteção ambiental. Simão Marrul compôs o GT 3 "Estruturação do Sistema de Proteção Ambiental", ao lado de outros grandes profissionais, como: Celso Schenkel, Luciano Pizzatto, Ben-hur Batalha etc.

A partir das considerações técnicas do Programa Nossa Natureza, o Presidente José Sarney usou uma estratégia ousada, criando um Instituto Federal a partir da fusão da SUDEPE e SEMA com dois órgãos que atuavam paralelamente na temática florestal/ambiental: o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) e a Superintendência do Desenvolvimento da Borracha (SUDHEVEA).

Foi assim que nasceu o IBAMA, em 22 de fevereiro de 1989, tendo o jornalista Fernando César de Moreira Mesquita como seu primeiro Presidente. No primeiro momento, muitos integrantes do Programa Nossa Natureza ocuparam cargos de destaque nas Diretorias e Coordenações, e mais tarde quatro deles chegaram à Presidência do Instituto.

Em março de 1989, Simão Marrul assumiu a chefia da Divisão de Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura, vinculada à Diretoria de Recursos Naturais Renováveis (DIPEA/DIREN).

Em julho de 1990, foi convidado pela Presidente do IBAMA, Tânia Maria Tonelli Munhoz, para assumir a Superintendência Estadual em Pernambuco. Logo que chegou a Recife, iniciou uma gestão diferenciada, promovendo estreito relacionamento com a Associação de Servidores (ASIBAMA), incluindo em todas as etapas, desde o planejamento das ações, proposição de metas e indicadores, passando pela execução até a avaliação dos resultados. Essa postura democrática e aberta esteve presente em todos os cargos de chefia que ocupou em diferentes órgãos públicos.

Em 1992, iniciaram as ações do "Projeto Fortalecimento Institucional do IBAMA”, realizado pelas empresas Price Waterhouse/Geotécnica. Essa consultoria especializada focou a organização e desenvolvimento da cultura e clima organizacional, aplicando 60 entrevistas com funcionários localizados em oito estados. Ele foi um dos entrevistados nessa pesquisa, e mais tarde na Presidência pôde implementar algumas das recomendações oriundas dessa consultoria.

Naquele mesmo ano, Simão Marrul apoiou o nascimento dos Núcleos de Educação Ambiental (NEA), vinculados diretamente ao gabinete das Superintendências Estaduais, que visavam descentralizar as ações educativas no processo de gestão ambiental na esfera estadual.

Em junho de 1992, aconteceu a Conferência Rio 92, marcando definitivamente a história do meio ambiente nacional e internacional. A organização desse megaevento foi liderada pela Secretaria Especial de Meio Ambiente da Presidência da República (SEMAM-PR), que o fora criada no início do governo Collor, que incumbiu ao renomado ambientalista José Lutzenberger sua gestão.

Infelizmente, José Lutzenberger deixou o cargo quatro meses antes da Conferência Rio 92, por desavenças com integrantes do governo federal. Outras polêmicas marcaram aquele período histórico, oriundas das denúncias e protestos que, meses depois, levaram ao Impeachment do Presidente da República Fernando Collor de Melo.

O contexto social, político e ambiental daquela época, certamente, é bem distinto do que vivemos atualmente. Mesmo com toda turbulência ocasionada pela cassação do mandato do Presidente Collor, alguns grandes legados foram passados ao governo de seu sucessor, o vice-presidente Itamar Franco.

Itamar Franco assumiu, em 2 de outubro de 1992, com a missão de atender os anseios de mudanças da sociedade, resolvendo o drama da instabilidade econômica. Esse foi um período de transição e coalizão política. Do ponto de vista econômico e para muitas instituições federais foi um período de pouco ou nenhum crescimento. O IBAMA contava com grande apoio social, porém não havia confronto com as áreas de governo promotoras do desenvolvimento, pois o país pouco ou nada crescia.

A Lei Federal nº 8.490, de 19 de novembro de 1992, modificou a organização dos Ministérios e autarquias federais, inclusive transformando a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMAM-PR) em Ministério do Meio ambiente. O primeiro titular da pasta foi o Embaixador Fernando Coutinho Jorge, que em julho de 1993 convidou Simão Marrul Filho para retornar à Brasília como Presidente do IBAMA. Também acumulou o cargo de Secretário Executivo do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).

De 14 a 18 de março de 1994, aconteceu o 1º Congresso dos Servidores do IBAMA, na Floresta Nacional de Ipanema, município de Iperó, interior do Estado de São Paulo. O Biólogo Moacir Bueno Arruda, então presidente da ASIBAMA, conduziu o evento, e para grata satisfação dos servidores, Simão Marrul se fez presente, ouvindo e participando das diversas propostas de pauta, como: criação do Departamento de Meio Ambiente vinculado à CONDSEF, criação da gratificação por titularidade, aprovação da inclusão dos servidores do IBAMA na Carreira de Ciência e Tecnologia no Congresso Nacional (Projeto de Lei Nº 3.170/92, que inexplicavelmente foi vetado pelo Planalto, do então, Presidente Itamar Franco). Esse Congresso da ASIBAMA contou com o Ciclo de Debates Ambientais, com palestrantes externos convidados, que originou a criação do Centro de Desenvolvimento Sustentável - CDS, em parceria com a UnB.

Ao deixar a Presidência do IBAMA, em maio de 1994, compôs a equipe da Coordenação Geral de Educação Ambiental (CGEAM).

Em 1997, tornou-se Gerente de Gestão de Recursos Pesqueiros do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Contou com apoio de inúmeros amigos, Rômulo José Fernandes Barreto Mello, José Dias, Geovânio Milton de Oliveira, Samuel Nélio Bezerra, Ana Paula Leite Prates, Mírian Leal Carvalho, Lia Drumond Chagas, entre outros.

Em 1998, ingressou no Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na UnB. Em abril de 2001, defendeu sua Dissertação que deu origem ao livro "Crise e Sustentabilidade no Acesso e Uso dos Recursos Pesqueiros". É também coautor de três obras: Gestão Compartilhada do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros – Refletir para Agir; Diretrizes Ambientais para a Pesca Marítima; A Diversidade Cabe na Unidade? Áreas Protegidas no Brasil (estudo de caso 3 – Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca: a persistência pelo novo).

Em 2006, licenciou-se para fazer Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Com a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), em 2007, Simão Marrul passou a integrar o quadro funcional do órgão.

Em sua extensa carreira, compôs inúmeros comitês, conselhos e grupos de trabalho. Esteve atuante em dezenas de eventos acadêmicos, apoiando associações e entidades ambientalistas em atividades de educação ambiental, capacitação e formação de lideranças.

Foi professor do Curso de Introdução à Educação no Processo de Gestão Ambiental; Coordenador e Professor do Curso de Introdução à Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros; Professor do Curso Gestão Compartilhada do Uso Sustentável de Recursos Pesqueiros – Refletir para Agir, ofertados pelo IBAMA; Instrutor no módulo Fundamentos do processo formativo do ICMBio, só para citar alguns.

A motivação para tanto trabalho e engajamento vem da união de suas origens interioranas, com marcas da formação técnica e práticas em convívio com comunidades tradicionais do litoral nordestino. Enquanto gestor público e coordenador de projetos, sempre buscou consolidar seus sonhos de uma sociedade justa e igualitária.

Desde 2010, atua como gestor ambiental da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, município de Imbituba, litoral do Estado de Santa Catarina, primando por esses ideais e valores.

É um ambientalista extremamente qualificado, com extraordinária visão das questões ambientais brasileiras. Sua vasta bagagem acumulada ao longo de décadas em inúmeros cargos importantes, passando por diferentes estados não lhe tirou a simplicidade e humildade características de suas raízes. Aliás, vaidade e autopromoção são palavras que não fazem parte de sua história.

Simão Marrul Filho é um profissional atípico, especialmente nos dias de hoje, pois pauta seu labor na valorização da dignidade e cumplicidade nas relações do setor público com a sociedade. Nunca se limitou meramente às questões técnicas e genéricas, pois direciona suas ações para equilibrar os direitos e deveres na balança das relações sociopolíticas e ambientais, sempre em defesa daqueles que estão do lado mais fraco. São essas algumas das características que tornam sua vida um exemplo especial para aqueles que tiveram e tem o privilégio de conviver e aprender com ele!!!

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Brasília – DF, Fevereiro de 2015.

Giovanni Salera Júnior

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187

Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior

Giovanni Salera Júnior
Enviado por Giovanni Salera Júnior em 14/02/2015
Reeditado em 28/09/2021
Código do texto: T5137511
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