Milton Ribeiro 
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ATOR
50 ANOS 
Passos, 21 de agosto de 1921
 São Paulo, 16 de março de 1972 
LEÃO
 
Tornou-se conhecido por suas interpretações de homem mau do 
cinema brasileiro, principalmente nos filmes que representam o ciclo dedicado aocangaço. Sua estréia foi em 1951 no filme Ângela, uma produção da Companhia Vera Cruz.
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O sucesso chegou dois anos depois, em 
1953, com O Cangaceiro, de Lima Barreto. Nesse que foi o primeiro filme brasileiro premiado no exterior, no Festival de Cannes como melhor filme de aventura , viveu o cangaceiro Galdino, inspirado em Lampião. O herói desse filme, era o gaúcho Alberto Ruschel. Os principais papéis femininos foram interpretados por Marisa Prado (a professora sequestrada por Galdino) e por Vanja Orico, que vivia a companheira de Galdino.
O filme era bastante influênciado pelos filmes de faroeste .
Seus filmes de maior sucesso, além de O Cangaceiro foram Arara VermelhaA Morte Comanda o CangaçoO Cabeleira,Lampião, o Rei do CangaçoO Diabo de Vila VelhaCorisco, o Diabo Loiro e Meu Nome É Lampião.
Morreu de ataque cardíaco.

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Milton Ribeiro em O Cangaceiro
 
O início da carreira foi como cantor na Rádio Cruzeiro do Sul, mas em 1944 começou como ator nas rádios Tupi e Difusora. Tinha uma voz grave que o ajudava nas composições dos personagens nas radionovelas e assim ele foi 
marcando presença em várias delas.
No início da década de 1950, Milton Ribeiro começou a filmar nos estúdios Vera Cruz e participou de teleteatros na TV Tupi. O primeiro filme foi “Angela”, em 1951, mas o seu rosto queimado de 
sol e os cabelos encaracolados o transformaram logo no ator ideal para fazer papéis de nordestinos, em especial, de cangaceiros.
Foi assim que em 1953 ele foi escolhido para interpretar Galdino, um cangaceiro inspirado no célebre Lampião, no filme “O Cangaceiro” de Lima Barreto, que acabou se constituindo no maior êxito de bilheteria, 
prêmios e críticas da extinta Vera Cruz._2709_Milton_Ribeiro_02.jpg
Milton Ribeiro com Alberto Ruschel em O Cangaceiro
 
Os vários prêmios, entre eles o do Festival de Cannes como melhor filme, e a boa bilheteria do filme transformaram Milton Ribeiro em uma personalidade artística, e os convites para fazer cinema não faltaram a partir daí. Mas os seus personagens tinham apenas duas características: ou eram o vilão, o eterno homem mau do filme ou um cangaceiro.
E foi assim que se seguiram “Arara Vermelha”; “A Morte Comanda o Cangaço”; “O Cabeleira”; “Lampião, o Rei do Cangaço”; “O Diabo de Vila Velha”; “Corisco, o Diabo Loiro”; “Se o Meu Dólar Falasse” e “Meu Nome é Lampião”._2709_Milton_Ribeiro_03.jpg
Milton Ribeiro em A Morte Comanda o Cangaço